A DIOSA PETERSON em mais uma capa GENTE !! "Sou reservada mas muito passional"

Aos 34 anos se tornou a atriz do momento graças aos sucessos primeiro de Lalola e agora Los Exitosos Pells. Contudo, disse que não sofre com a fama mas que o público pode se converter em um remédio “anti-deprê”. Em casal – e convivendo – com Julien, um publicitário francês de 31 anos, recorre aos seus começo artístico, confessa seus complexos físicos e desfruta de que é considerada entre as melhores mais vestidas da Argentina.

“Suponhamos que que você acordou no meio e a partida foi interrompida, agradeceria. Não peço mais a minha carreira... Tenho jogado com boas cartas e acredito que tenho jogado com inteligência. O que vier será um yapa.” Esta matéria começa com o fechamento da entrevista. Acaba de cair o crepúsculo (há estrelas, uma brisa leve, o som do mar), e na galeria da casa de uma amiga de Carla Constanza Peterson, a intensidade do candelabro já não permite distinguir os as linhas do que foi anotado pelo entrevistador. “Fico apavorada de colocar a mão dentro do vaso”, brinca ela – descalça, em um vestido creme, cheirando Calèche, de Hermes –, temendo confundir seu refrigerante com o pote de amendoim. “Ligo as luzes?”, pergunta sentada sobre um cômodo. “Não, assim está bárbaro”. Tentamos não romper a magia de uma noite de confissões; noite há um tempo não havia começado com uma pergunta concreta...

Como chegou a se tornar a atriz do momento, com o sucesso internacional de Lalola onte, e agora com Los Exitosos Pells (de segunda à quinta as 21:45 por Telefe)?

Depois de Lalola não pretendia voltar para a televisão pelo resto de 2008. Mas surgiu o incrível projeto de Los Pells, e de repente, em julho, três meses de baixar as revoluções, recendi. Não pode rejeitar uma grande idéia. Tão pouco se hoje sou a atriz do momento. Sei que cheguei por etapas; na realidade, passo a passo. Porque não me acordo, inclusive em minha infância, que meu coração apontava a nenhuma férias que fosse do mundo artístico.

Voltando: o que se lembra da sua infância?

Linda. Nasci em 6 de abril de 1974 na cidade de Córdoba, onde papai estudava aviação. Aos dois anos nos mudamos para Buenos Aires, em San Cristóbal, e logo a Recoleta. Mamãe, uma italiana que aos 12 aprendeu castelhano aqui, sonhava em ser advogada. Conseguiu, a lutadora. Sou filha de Maria Rosa e Carla e irmã mais velha de Fernanda, Sergio e Rosália. E não me pergunte as idades, e datas raras ou coisas assi, que não gosto.

Aceito. E quando cruzou em seu caminho o mundo artístico?

Admito que minhas doze temporada em Santa Unión da Capital Federal, influenciaram. Escola para mulheres, turno dobrado, a liberdade de escolher e fazer certas obras, musicais. Coloquei uma peruca colorida em Annie, personifiquei Gene Kelly em Contando bajo La lluvia, participei de La novicia rebelde. Aí eu recebi o bacharel humanista especializado em Letras. Terminei, cursei Direção de Arte e chegou a sugestão dos mais velhos: “Fora isso, vai estudar algo, não?” Me levanto ao meu eterno maestro do teatro, Miguel Guerberof (respira fundo). “Que faço?”, o encarei.. “O que pedem teus pais. Anote... e não vá”. Acatei. Em março me chamaram para Montaña Rusa e fui. Um dia de aborrecimento marcou meu futuro.

Perdão?

Havia feito o teste sendo loira platinada. Certo dia provei uma cor de cabelo, perdi a mão e ficou roxo. Pronto, me encontrei com a produtora do teste “Oi. Mudou o tom. Justo agora que necessitamos uma menina de cabelo escuro”, me falou. E interpretaria Maria. Novamente, um dia de tédio me levou a mergulhar-me em um curso popular. Penso que os caminhos estão traçados e a vida te leva onde ela decide onde devas ir.


Pontualmente a que se refere?

Eu, aos 15 anos, já dava aula de dança. Com 18 fui para New York e Los Angeles para aperfeiçoar-me. Me contrataram para Feliz domingo y de Dance party (1992), os dois do Canal 9. Olhava a Andre Del Boca, apesar que me desejava ser uma Ginger Rogers ou Debbie Reynolds. Parecia que para mim era a dança. Até que depois de vários bolos, em 93 conheci Guerberof, e em 94 me chamaram para fazer Montaña Rusa e mudou o vento. Hoje se pesquisa em Wikipédia, e procura meu nome, aparece: Atriz dramática e cômica argentina. Me infla o peito.



Explique, por que suspirou quando disse Miguel Guerberof.

Ele me ensinou, me deu a confiança e me incentivou a todos os tipos de trabalhos... O conheci aos meus 19 anos, participei de várias obras dele e nunca me esqueci. Morreu aos 67... Tomo minhas decisões do trabalho lembrando dele.

Notável. E em que outro aspecto coloca ênfase, por exemplo, ao aceitar ou não propostas de pequenas telas?

Sei que nem sempre estive em programas divinos, mas tentei. Pacientemente. A Assim até Lalola. Falo de aceitar trabalhos respeitosos, mostrar o necessário. O mais hot que fiz foi uma cena com Romina Gaetani em Mujeres Asesinas. Perguntei se vira um pouco o bumbum, um pouco de bombacha, mas nada de lolas. Na lisya de situações que me deixam feliz, a nudez não me atrai.

Tem algum complexo físico?

Dos meus quadris. Os quadris não mentem. Tenho as curvas de uma latina. O problema é que dou escandinava (gargalha). A calça de cintura baixa me deixa... curta. Necessito colocar um elástico. Não importa, assim me obrigo a colocar roupa ultra feminina.

Ouviu que é considerada entre as damas mais bem vestidas do país?

Eu li, eu li. Obrigada! Adoro a roupa. Olho, não coleciono. Sapatos Adidas, tenho muitos. Embora eu não tenha um “assessor” de roupas, me rodeiam gentes que me ajudam um pouco.

Se dê algum mérito...! Que se dedica as roupas deve ter seus encantos...

Eu gosto. Me saio favorecida. Nem se quer penso em cirurgias. Aos 50, quem sabe faça. Mas com certeza não tocaria meu rosto. Meço 1,69, peso 58 kilos e calço 39, me mantenho saudável, corro, tenho dois hoyitos da varicela entre as sobrancelhas, olhos verdes e uma linda imagem.

Olha, os mesmo olhos que seu namorado, Julian Hyvrard (31). Casualidade?

Divina casualidade... Meu simples, encantador e surpreendente namorado. O conheci em 10 de agosto de 2007 e quase desde essa data convivemos em três ambientes palermitano que comprei aos 23. Nos conhecemos graças a uma pessoa em comum. O vi e pensei: “Epa!”. Tinha acabado de chegar da França, enviado como diretor para Latino América de Renault. Sinto que é o homem da minha vida, algo que jamais senti por outro homem.


Como descrever uma mulher que saiu com vários homens?

Eeeh... Se em nossa sociedade chamamos mulherengo, o homem que sai com várias mulheres, chamaríamos de “homemrengo” a mulher que saiu com vários homens?

Então?

Okay, reconheço fui “homemrenga”. Tive meus namoros. (ri)

Então, apareceu O homem, o futuro pai de seus filhos.

Tomara. Porque se bem que a esta altura não vou ser como Caroline Ingalls, um par de bebês eu queria. Quem sabe não nasce homem coloque Miguel, pelo meu maestro e por Mike (Amigorena).

Seguims. Atrás dos ombros, como é?

Sedutora, reservada, muito passional, fanática por jazz, por cinema e cantores italianos, por água e cremes corporais. Chefe aceitável e amante responsável da comida (não ingerir farinha me deixa de mal humor; fujo de frituras e refrigerante). Adepta ao celular e bastante alheia a internet. Simpática e divertida... Sou uma garota Ortega (o dono da produtora Underground), e me orgulho acompanhar o tipo que criou Lalola e Los Exitosos Pells. Sebastián emana criatividade.

Fobia a fama, ao aplauso e a exposição?

Antes do início das gravações de Los Exitosos Pells, perguntei ao Mike: “Está preparado para seu último fim de semana como anônimo?” Não me mata a fama, o aplauso nem a exposição. Seria uma hipócrita se dissesse que sim. É o mais legal do nosso trabalho. Recomendo as pessoas conhecidas, quando estiver para baixo, sair a rua para levar sua auto-estima. Eu a cutivo e antes do primeiro “ídola” que escuto ao meu passo, me muda a cara. Um excelente remédio “anti-deprê.”

–¿Antidepre? Anticípenos cómo encarará su porvenir profesional, superados tamaños sucesos, para no caer en nostalgias pronunciadas.
–Ufff. Lo único clarito es que en junio cerraremos los cientocincuenta capítulos de Los exitosos Pells y que antes, en marzo, es decir ¡dentro de muy poquito!, llegará el estreno de La ventana, película basada en el escritor ruso Anton Chéjov, que rodé con Carlos Sorín. ¡Otra! Incluso eso. No suele filmar con actores y me eligió… ¿Te das cuenta ahora por qué digo que si despertara en media hora y la partida de cartas se interrumpiera, sólo agradecería?

Anti-deprê? Antecipe-nos como encarará seu futuro profissional, superados tamanhos sucessos, para não cair em nostalgia pronunciada.

Ufff. A única certeza é que em junho ecabamos os cento e cinqüenta capítulos de Los Exitosos Pells e que antes, em março, ou seja, daqui a pouquinho, chegará a estréia de La Ventana, filme baseado no escritor russo Anton Chéjov, que filmei com Carlos Sorín. Outra! Inclusive isso. Geralmente filmo com atores e me elejo. Entende por que te digo que em meia hora e a partida de cartas se interrompesse, só agradeceria?


Fonte: TA e Revista Gente

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