"Planejo casar-me com meu namorado francês." - Carla Peterson

A atriz mais premiada da televisão já está gravando a nova mini-série dos irmãos Ortega.
A vida depois do "Martín Fierro" e seu presente com Julian.

Entre tanta televisão banal e tanto "mediático" (quem está na mídia) transformado em artista por um acontecimento fugaz, custa distinguir quem é digno de portar o título de "ator". Sem dúvida, Carla Peterson é uma das que podem carregar esse emblema e omitir qualquer explicação.
Começou na televisão na adolescência e sua trajetória inclui personagens de diversas índoles: boas, más, histéricas e sua mais recente incursão (invasão) no mundo masculino. Desde alguns meses, a ganhadora do "Martín Fierro de Oro" entra com tudo na nova série de Luis Ortega para interpretar a esposa do senhor Pells. Um verdadeiro desafio.

– Como vão as gravações de "Los exitosos Pells" E como é sua personagem?

– Já estou metida neste baile faz um longo tempo e estou muito contente. Minha personagem me divertia muito porque era uma "condutora de noticieros" (apresentadora de jornal). Na realidade, eu achava divertido porque toda minha vida eu vi jornais e achava um desafio muito importante, inclusive para compor. Então, como exercício podia trabalhar um pouco com minha voz, com coisas de locução e condução, observando jornais. Mas, além disso, há algo muito comum, que é a vida dentro de um canal de televisão e isso já é muito familiar para mim. E depois tratar de formar este tipo de mulher que vai contar a história.



– E que também é muito diferente da personagem "Lola", não?

– Uf, nada a ver! É mais, é bastante diferente de todas as mulheres que fiz, dessas adolescentes e jovenzinhas. Inclusive, esta personagem tem bastantes problemas com sua idade. As apresentadoras de jornal têm que ser "mais mulheres" propriamente ditas.

– Quando aceitou trabalhar em "Los exitosos Pells", depois do incrível êxito de "Lalola", sentiu-se mais pressionada?

– Lalola foi algo que nem sequer eu pude imaginar. jamais pensei nas repercussões que ia ter, mas, definitivamente, não me dá medo encarar um novo projeto. Eu acredito que o programa é muito bom. Vi o piloto e havia coisas que tinha em "Lalola" como, por exemplo, a imagem, a maneira de contar uma história, la maneira como se mostra a cidade ou o âmbito laboral. São coisas bastante universais, não só de Buenos Aires.

– Então, vê o programa como possível candidato ao "Oro"? Você gostaria?

– Sim, seria muito bom. Mas eu vejo como algo quase impossível. Eu acredito que tudo pode acontecer, como o que aconteceu com "Lalola".

– No pessoal, houve um "antes" e um "depois" do "Martín Fierro de Oro"?

– O "Oro" me fez mais firme, mais forte, mas em um sentido leve, no pesado como o Oro (risos). Mas sim, se nota na gente quando vai trabalhar. Há algo da confiança que é mais importante. Te levanta a auto estima, mas também um tem que dar-se conta do que significou realmente esse prêmio. Igualmente, foi um prêmio de todos porque foi para a equipe. No momento de trabalhar, um sabe que pode alcançar coisas muito boas.

– Sente falta dos seus companheiros de elenco?

– Sim, claro, sinto tudo isso. "Lalola" sem eles não teria sido o que foi. Os trabalhos grupais são os que fazem realmente o bom produto. Igualmente a de agora é também uma boa equipe.


UM POUCO DE AMOR FRANCÊS. Assim como ela vive seu melhor presente profissional, o mesmo lhe acontece no plano sentimental. Nota-se que Carla está "in love" com Julian, um jovem vindo da França, que a conquistou.

– Se nota que está muito apaixonada..., que planos tem?

– Ai, sim! (risos), estou muito bem. Há projetos de casamento e de todas essas coisas que alguém quer fazer quando está com alguém assim e tão bem.

– Se ele te pedisse, aceitaria viver em Paris, seu lugar de origem?

– Poderia viver perfeitamente, mas por um tempo porque eu gosto de viver na Argentina e ele também. Está bom poder ir e vir, por sorte podemos viajar. Ultimamente, me custa muito ir para lá porque estou trabalhando muito. Mas eu gosto tanto do que faço e estou tendo boas oportunidades, tenho que aproveitar. Dentro de uns anos..., se tenho família..., e essas coisas... (risos), não vou poder trabalhar tanto, como agora, e vou querer desfrutar disso.

Fonte: ElArgentino
Tradução feita por Virginia do Forum LBCP

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